segunda-feira, 27 de abril de 2009

Crianças - A Educação nos Primeiros Dias Autor: Jon Talber[1]

Queridos pais, Aqui você encontra mais um texto para sua reflexão e auxilio nesta missão tão preciosa de educar seus filhos!

Repetir uma personalidade é simples, construir uma nova, não! Se nosso mundo parece imperfeito, injusto, repleto de indivíduos egoístas, onde o conflito pessoal parece ser uma coisa inevitável, nós, como adultos e educadores, precisamos aprender alguma coisa, algo além das fórmulas que já foram exaustivamente tentadas para resolver essa questão.

Mas, do mesmo modo que o agricultor, que deseja se tornar mestre em cultivo precisa conhecer porque sua colheita não se desenvolve adequadamente, como educadores, também precisamos saber, porque nossas crianças e alunos continuam a repetir os antigos comportamentos, os mesmos que construíram o mundo repleto de vícios e imperfeições que ora não nos agrada. A lógica é bem simples: se não nos agrada, se aparentemente não agrada a uma maioria expressiva, por que razão se perpetua ao longo dos séculos, o sofrimento humano e suas causas, os conflitos entre indivíduos, a violência, a inveja, e todas essas coisas que conhecemos bem? Por que continuam nossos filhos e filhos destes a repetirem os mesmos conflitos dos seus antepassados, as mesmas angústias, as mesmas formas de medo, tamanha confusão?

Será que como educadores e pais ainda não dos damos conta disso; dos ciclos que se repetem, dos comportamentos que criam novos indivíduos a imagem e semelhança dos antigos, incluindo seus problemas? Especialmente como pais, será que não temos em nossos filhos uma cópia de nossas angústias pessoais, gostos e tradições, exatamente como também já fizeram conosco nossos pais, e como já herdaram nossos avós de seus predecessores? Reconhecer onde está um problema deve ser a primeira providência a ser tomada por aquele que pretende solucioná-lo; mas se apenas deseja passá-lo como herança à posteridade, então nada deve ser feito, apenas repetir o processo, passar adiante aquilo que já aprendemos.

Se de uma sementeira apenas alguns grãos são capazes de germinar, reconhecer que ali, dentre os sadios, existem grãos defeituosos, deve ser o primeiro passo do agricultor que pretende ter uma boa colheita. Depois, como ele fará para separar os defeituosos dos sãos, deverá ser sua providência para resolver o problema. Se nossos esforços contemplam apenas nossos interesses, como podemos suprir os interesses dos nossos filhos? Supondo que assim seja por tradição, isto é, que sementes saudáveis, por força de antigos costumes praticados durante anos, onde, aquele que não serve é igualmente misturado ao que serve, continuar com tal prática, sugere que uma boa colheita jamais será possível. Ciente de que na antiga prática está o problema, parte da solução já está encaminhada. O Cuidar tem hora para começar, jamais para terminar. Supondo que alguém, ao dirigir-se ao rio para coletar água e levar para sua casa, perceba que seu vasilhame está com muitos furos. Depois de tentar várias vezes transportar a água, ele percebe que, se caminhar mais depressa, poderá chegar em casa, com uma quantidade maior de água. Então ele resolve que aquilo é a solução para o problema, e daí passa o costume para seus herdeiros.

Agindo dessa forma, não estaria resolvendo o problema, mas, apenas admitindo que tal prática seja coisa válida. Seria o mesmo que tentar resolver o problema do sofrimento humano, apenas aumentando, por exemplo, as formas capazes de lhes proporcionar algum tipo de alegria. Assim, como pais e educadores, se de verdade nos preocupamos com o futuro de nossos filhos e alunos, com o futuro da humanidade, que são seus indivíduos, em primeiro lugar, precisamos estar cientes de que os problemas, causas das aflições de todos, são modelos de conduta que se perpetuam através dos tempos, incrustados em nossas vidas como tradições, como dogmas, como verdades que, nos fazem acreditar, serem coisas necessárias, imprescindíveis ao nosso viver, impossíveis de serem mudadas.

Reconhecer onde está o problema é parte da solução. Depois, reconhecer que o novo modelo não pode ser derivado do antigo, é a solução em si. De que adianta descobrirmos uma nova forma de arar e preparar o terreno, novos fertilizantes e meios de irrigação, se as sementes continuam as mesmas de antes?

Cumpre como de extrema urgência a pais e educadores, descobrirem por si mesmos a verdade contida em tudo isso, pois apenas dessa forma, serão capazes de não repetirem os antigos vícios, todas as antigas formas de conduta, responsáveis direto pelo sofrimento e desespero do homem sobre a terra, em nossos dias, e talvez, em dias vindouros.

Autor:
Jon Talber - jontalber@gmail.com
Veja mais detalhes sobre os autor nas notas abaixo. Notas:

[1]
Jon Talber é pedagogo e escritor de temas de auto-ajuda. Estudou por muito tempo filosofia oriental e antropologia. Torna-se mais um colaborador eventual do nosso Site, onde pretende compartilhar parte daquilo que aprendeu. © Copyright 2000-2009 http://www.sitededicas.com.br - Todos os direitos reservados. SUCESSO, COM AS BENÇÃOS DE DEUS!!

Rachel Cristina Petrucci
Coordenadora Pedagógica-CAC

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O que fazer quando uma criança mente na escola?

Por Içami Tiba

Crianças mentem na escola? Enquanto não sabem o significado da mentira, podem "inventar verdades". Quanto menos amadurecidas forem, mais podem misturar fantasias com realidade, ou seja, contar algo como se fosse verdadeiro, mesmo que seja imaginado por elas. Mas isso não é mentira no verdadeiro sentido da palavra.
Adultos usam essa confusão para conseguir que crianças pequeninas façam o que eles querem, mesmo que elas não queiram fazer. É o caso do Papai Noel. Se ela não for boazinha, não for dormir cedo, ou não obedecer aos adultos, pode receber uma ameaça mentirosa: "Papai Noel não vai lhe trazer presentes no Natal!"
Não vale a pena brigar com as crianças, mas sim ensiná-las a falarem a verdade e não o que imaginaram. Não se poderia falar em mentira nesta idade. Nem afirmar que elas mentiram. Um professor cuidadoso deveria perguntar se o que o aluninho falou é imaginado ou acontecido de verdade. E ensinar o quanto é bom para todos saberem separar a imaginação da realidade.
Se elas falam o que imaginaram como se fosse verdade e os adultos fingem que acreditam, esta reação pode reforçar a imaginação e chegar facilmente à mentira. A mentira geralmente tem um caráter defensivo, um receio de que a verdade possa lhe trazer uma rejeição ou uma agressão no lugar de agrado.
Quando um professor percebe que um aluno está mentindo, o melhor a fazer é conversar com os pais da criança. Facilite o contato, seja por e-mail ou por telefone. Não precisa ser presencial. Os pais ficam geralmente apavorados quando chamados pela escola e chegam atacando para defender o filho.

 

Içami Tiba

Psiquiatra, educador e conferencista. Escreveu "Quem Ama, Educa! Formando Cidadãos Éticos" e mais 22 livros.
 
 

Queridos Pais,

Agradecemos seu apoio e colaboração neste 1º bimestre !! Continuamos contando com vocês!!

Coordenação Pedagógica CAC - 2009

Profª Rachel Petrucci



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